Na medida em que da terra e de tudo o que a ela volta um novo ser em séculos se fazia, lentamente soltava-se das raízes que o prendia e quanto mais crescia mais solto se sentia, até que por fim raiz ali não mais havia.
Vislumbrou-se com tudo que agora novo lhe parecia, e à medida que a tudo via, mais esquecia que aquilo tudo outrora ele era. E não apenas o sabia.
E então muitos deles surpresos sentiram-se ao perceber que em si residia uma identidade muito grande, às vezes com pedra, outras com animais, com agua, com fogo, com ar, com ciências, matemática e tudo quanto se possa estudar. E raro era aquele que percebia que outrora dele aquilo se fazia.
E enquanto ao longo de séculos achava ele que sábio se fazia distanciava-se cada vez mais de sua geografia.
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